
O governo do presidente Lula já tem definidas as quatro grandes linhas estratégicas para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, localizada abaixo do leito marinho: serão garantidos os blocos já leiloados e respeitados os contratos assinados; não será mais concedido à iniciativa privada ou à Petrobras nenhum novo bloco nessa área ou na franja do pré-sal, pois Lula decidiu que o regime a ser adotado será o de partilha de produção; será mesmo criada uma empresa estatal, não operacional, para gerir todos os contratos de exploração do pré-sal; o Brasil terá um regime misto de exploração do petróleo, sendo de concessão para áreas de alto risco exploratório e de partilha de produção para o pré-sal. (Fonte: Último Segundo).
Vejo com extrema desconfiança essa iniciativa. Para mim, não passa de desculpa para abocanhar o dinheiro que “jorrará” desses campos de petróleo. Mais inacreditável é a ânsia desses políticos em aprovar o mais depressa possível essas mudanças. Por que será? Também acredito que dizer que essas medidas assegurarão verba para investir em desenvolvimento e educação no Brasil é “balela”. Por acaso a CPMF, ajudou a saúde? Se eles são de fato desprovidos de interesse, por que então não criar um fundo de pensão baseado no rendimento do petróleo com diretrizes éticas rigorosas como faz a Noruega? Como diz a máxima: “De boas intenções Brasília, (OPS!), o inferno, está cheio. Mas ainda há bobo que acredite em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa...