sábado, 29 de maio de 2010

Prima Bruschetteria - A entrada que virou o prato principal


Na rua com diversos empreendimentos gastronômicos no Baixo Leblon, um lugar chama a atenção. Difícil não passar por perto e olhar. A fila de espera é extensa, em plena quinta-feira à noite. O lugar, apesar de pequeno, é bem charmoso. Alguns saboreiam as delícias nas mesinhas colocadas estrategicamente na calçada, outros aguardam a vez de entrar. E parece ser assim, sempre.


A Prima Bruschetteria, casa especializada nas famosas entradinhas italianas, foi inaugurada em janeiro de 2010, seguindo a tendência carioca de especialização dos restaurantes numa única iguaria, vide os que têm como carros-chefe os kebabs, temakis e focaccias. A ideia foi dos chefs Erik Nako e Cristiano Lanna e do publicitário Andre Korenblum, sócios do barzinho/restaurante com mais de 20 sabores deste clássico da gastronomia.

Lá, a carta de bebidas, elaborada por Maurício Szapiro, professor e monitor de grupos de degustação da ABS-RJ, privilegia espumantes e vinhos, servidos em pichets (jarras) de 250 ou 500 mililitros. Além das bruschettas, o cardápio traz petiscos como ‘bolinhos de polenta com gorgonzola’, opções de saladas como a de ‘folhas com tomate cereja e grana padano’ e os risottos como o ‘bianco con ragù bolognese’. De sobremesa, a casa dispõe de bruschettas doces e receitas italianas como o Tiramisù.


O lugar é ótimo para ir com amigos ou a dois. Logo na entrada, percebemos a decoração primorosa, com predominância das cores verde e vermelha. A ‘cozinha’ fica exposta. Conseguimos ver o chef, no seu balcão, preparar as iguarias servidas.

A casa lembra uma cantina, é decorada com luminárias feitas com fundo de garrafa e ladrilhos hidráulicos xadrez, dando a impressão de um papel de parede. Há, também, quadros negros espalhados com as dicas dos pratos do dia. Os garçons usam suspensórios e boinas. Tudo muito ‘italiano’!



Fui conhecer a Prima Bruschetteria com um grupo de amigas. Chegamos cedo, por volta das 19h15, e a casa já estava lotada. Ficamos numa mesa suspensa, próxima do balcão do chef. Numa primeira olhada no cardápio, descobri a difícil missão que teria pela frente. O que escolher diante de tantas opções? Comecei na linha tradicionalista. Pedi uma bruschetta caprese (tomate italiano, mozzarella de búfala e manjericão) e para beber, uma Demoiselle da Colorado (cerveja escura porter que leva café na sua formulação).


O pedido chegou rapidinho e logo foi saboreado. Estava muito bom! Pãozinho italiano crocante, tomates e queijo fresquinhos. A pimenta moída na hora deu o toque especial. No segundo pedido, resolvi escolher uma iguaria diferente: meia porção de risotto de ‘camarões ao pesto’. Uhmmm... Que delícia! Grãos al dente envoltos pelo creme bem temperado... Casaram perfeitamente com o camarão que tem o gosto mais suave.


Após me aventurar no risotto, fui menos conservadora e pedi uma bruschetta de ‘salmão defumado e sour cream’. Que surpresa! O gosto do salmão, um pouco mais acentuado por passar pelo processo de defumação, conseguiu se sobrepor ao azedinho do creme, resultando numa combinação muito interessante.


Para finalizar as degustações da noite, decidi provar a sobremesa. Escolhi o Tiramisù. O que posso dizer? Di-vi-no! Geladinho e doce como deve ser. A sobremesa tinha uma leve combinação entre o sabor do café, do creme e do biscoito champanhe, com um toque de licor. Precisa mais? Sim, precisa... E vou voltar, lá, novamente.


CURIOSIDADES


Qual a origem da bruschetta?

A bruschetta surgiu no período da Antiguidade, entre os trabalhadores rurais italianos, que inventaram a fórmula para aproveitar as sobras dos pães do dia anterior. E a receita deu tão certo que passou a ser apreciada em todo o território, em diversas formas. O termo Bruschetta é originário das regiões do Lazio e de Abruzzo, derivada da palavra "bruscato" que significa tostado ou torrado, quer seja no forno ou na grelha. Há também outros nomes para bruschetta, como "Fetunta", na região da Toscana, aí derivado das palavras "fetta unta", isto é, fatia untada, no caso, com azeite de oliva.


Qual a receita clássica?

A clássica bruschetta é feita com uma fatia de pão italiano rústico, de farinha escura e grossa, de casca dura, tostada na grelha, esfregada com alho, untada com abundante azeite e polvilhada com sal e eventualmente com pimenta-do-reino. Como os pães italianos são diversificados, variando de região para região, a bruschetta possui sabor e aparência com características distintamente regionais. Na Puglia e na Campania, por exemplo, é feita com um pão crocante, chamado "frisella" ou "frisedda". Na Calábria, Sicília e Basilicata, a bruschetta é feita com um pão comprido de semolina e sementes de gergelim, guarnecido com tomates, azeite e orégano.

Prima Bruschetteria

Rua Rainha Guilhermina 95, Leblon
De segunda a quarta-feira, das 12h à 0h
Quintas e sextas-feiras, das 12h à 1h
Sábados, das 9h à 1h, e aos domingos, das 9h à 0h

domingo, 23 de maio de 2010

Dicas do Rio - Post Atualizado

Abaixo, segue a atualização das Dicas do Rio, com a inclusão de alguns lugares interessantes que conheci desde 2009, quando escrevi o post. Destaque para os novos restaurantes e bistrôs charmosos que incluí na lista. As novidades estão em negrito. Espero que gostem!

Muitos que planejam vir ao Rio de Janeiro, não sabem por quais lugares deve começar a visita. Por isso, resolvi colocar, aqui, algumas dicas para quem pretende passar pela capital fluminense. Trata-se apenas de um apanhado de lugares escolhidos com os olhos de quem não é carioca, mas que é apaixonada pela cidade onde mora.

1. FAZENDO TURISMO

Pão de Açúcar – A vista é realmente exuberante. Sempre que volto ao Pão de açúcar, fico boquiaberta com a paisagem, pois a Baía de Guanabara tem uma beleza única. Do Pão de Açúcar podem ser apreciadas diversas praias do Rio e de Niterói, além da vegetação da Mata Atlântica e algumas edificações históricas como o Forte de Santa Cruz e a Ilha Fiscal. Lá, de cima, é inevitável não refletir sobre a negligência das autoridades e, às vezes, do próprio povo em relação à cidade. Dá para acreditar que o Rio poderia ser ainda mais lindo? Poderia sim...









Aterro do Flamengo – Uma imensa área verde ao lado do mar. Tem combinação mais bonita? O Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, conhecido como Aterro do Flamengo, possui 1.200.000m² de área verde, com arbustos floridos e árvores, compondo uma das mais visitadas áreas de lazer da cidade. Descobri, ali, a paixão do carioca pelo esporte. Lá, tem quadras poliesportivas e pistas de skate. Nos finais de semana, todos andam de bicicleta, passeiam com seus animais, andam de patins ou caminham com a família. O Pão de Açúcar fica ao fundo emoldurando a paisagem.









Feira de São Cristovão – Essa dica é para quem é do Nordeste ou gosta das comidas típicas de lá. Está com vontade de comer tapioca? Lá tem. Quer comer carne de sol e macaxeira? Lá também tem. O Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas tem cerca de 700 barracas fixas. Além da culinária típica da região, tem artesanato, trios e bandas de forró, dança, cantores e poetas populares, repente e literatura de cordel.









Centro da Cidade (Incluindo Saara) – O centro tem “lojas de shopping”, mas também tem o mercado popular. Quer pechinchar? Vá ao Saara. Lá tem de tudo a um preço super convidativo.











Lagoa Rodrigo de Freitas – Cercada pelos mais badalados bairros cariocas - Lagoa, Ipanema, Leblon, Gávea e Jardim Botânico -, suas águas calmas nos convidam para o descanso. Os pedalinhos em forma de cisne lembram a infância e trazem um tom de saudosismo ao lugar. Os quiosques à beira da Lagoa dão um charme romântico a esse belo cartão postal. Lá, também é possível alugar bicicletas individuais ou para até quatro pessoas. É parada obrigatória tanto para turistas quanto para quem vive aqui.









Lapa – Quer conhecer a alma boêmia carioca? Vá a Lapa. Lá, você encontra samba. Você encontra rock. Você encontra chorinho. Você encontra pop. Você encontra gafieira. Você encontra house. Você encontra de tudo um pouco.

 

Copacabana – É a praia mais famosa do Rio de Janeiro. A Avenida Atlântida é fechada nos fins de semana, ampliando o espaço de caminhadas, corridas e ciclovia. Andar na orla da princesinha do mar não tem preço.


Ipanema – Bom é andar pelo bairro e descobrir seus segredos. É um lugar agitado, dinâmico e com comércio bem desenvolvido, a exemplo de Copacabana. Tem ótimos lugares para sair: barzinhos, boates, restaurantes e teatros. A praia também é bonita e dizem que, nas suas areias, estão as pessoas mais bonitas da cidade. Será?

Igreja da Candelária – Uma bela obra arquitetônica para ser apreciada. Quem gosta de arte, terá prazer em ver o toque neo-renascentista italiano, nas paredes que sustentam esse templo religioso. Ela foi construída no século XVIII, tem planta em cruz latina, revestimento interior em mármore, fachada em cantaria, portas trabalhadas em bronze e no interior toda a sua história está pintada em murais.
Palácio do Catete – Você pode passar horas lendo tranquilamente em seus jardins, sendo “incomodado” apenas pela breve brisa que bate em seu rosto ou pelo som dos patos que nadam nos lagos do palácio. Pode tomar ainda um cafezinho, ir ao cinema ou ainda visitar o museu e a livraria.


Cristo Redentor – O Cristo Redentor, no Corcovado, é um dos monumentos mais admirados e visitados do Rio de Janeiro. Só se deve tomar cuidado com o horário de visitação, devido ao trajeto não ser muito seguro (dê preferência pela manhã ou início da tarde). Lá em cima, o que se vê é puro êxtase: Copacabana, Ipanema, Leblon, Jardim Botânico, Lagoa...

Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, Cinelândia) – Uma visita a este lugar nos remonta à história do Brasil. Inaugurado em 1909, é um dos mais bonitos prédios do Rio de Janeiro. O Theatro Municipal é a principal casa de espetáculos do País e uma das mais importantes da América do Sul. Experiência única é poder assistir a um espetáculo de suas poltronas.


Biblioteca Nacional – (Rio Branco, Cinelândia) – Para quem gosta de literatura e história, andar pelos corredores da Biblioteca Nacional é um presente. Também chamada de Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro é a depositária do patrimônio bibliográfico e documental do Brasil, considerada pela UNESCO como a sétima biblioteca nacional do mundo, sendo a maior biblioteca da América Latina. O projeto do edifício é assinado pelo engenheiro Sousa Aguiar. Tem estilo eclético, no qual se misturam elementos neoclássicos e de Art Nouveau.
 
Barra da Tijuca – A Barra parece outra cidade dentro do Rio de Janeiro. São terrenos amplos, com condomínios enormes e grandes centros comerciais, além de restaurantes de todos os estilos, parques, casas noturnas, teatros, cinemas, entre outros locais de lazer. Vale à pena reservar um dia para conferir o que a Barra tem.


Bondinho/Santa Teresa (Estação de Bondes, ao lado do Aqueduto da Carioca) - Santa Teresa vem se firmando como uma das principais atrações turísticas do Rio de Janeiro e seu 'bondinho' é uma das opções de passeio mais procuradas. Passeando nele, você faz uma viagem ao passado e conhece o Rio de Janeiro dos livros de história. Quando for a Santa Teresa, não deixe de conhecer o polo gastronômico do bairro, principalmente ao redor do Largo dos Guimarães.








2. POINTS

Comidinhas

Confeitaria Colombo (Gonçalves Dias, Centro) – A confeitaria é passagem obrigatória para quem está no Rio e adora um lugar cheio de história. Mais um prédio em estilo Art Nouveau, ela é o retrato da Belle Époque carioca e marco da valorização da gastronomia na cidade. Seus famosos espelhos belgas e bancadas de mármore italiano são admirados até hoje. É repleto de turistas, mas também de cariocas que não escondem a predileção pelos seus doces. Com toda a sua história, é impossível não sentar e pensar: quem será que já esteve aqui?


Bistrô Cafeína (Barata Ribeiro, Copacabana) – Essa dica é para quem gosta de um lugar charmoso para tomar um café se deliciando com inúmeras iguarias feitas de um jeitinho bem caseiro. O Cafeína tem projeto arquitetônico de Hélio Pellegrino e é um lugar ideal para lanchinhos, café da manhã e até mesmo almoços light. Lá, são feitos artesanalmente 40 tipos de pães e são oferecidas inúmeras opções de bebidas à base de café. A casa também serve tortas, salgados, massas e saladas.



Rotisseria Sírio Libanesa (Largo do Machado) - Também conhecida como “Árabe do Largo”, a Rotisseria Sírio Libanesa foi fundada, em 1967, pelo sírio Hamed. Há 15 anos, o português João da Rocha Pereira e seus sócios compraram o negócio, mas mantiveram a receita e o tempero que conquistou o carioca. Localizada na Galeria Condor, no Largo do Machado, a Rotisseria está sempre cheia. A esfiha é a mais saborosa que já comi, com uma massa levíssima e diferente de todas que já provei.


Deli 43/Pavelka (Gonçalves Dias, Centro) - Representante exclusiva da Pavelka, tradicional confeitaria de Petrópolis, o Deli 43 vende seus famosos croquetes, sanduíches, salsichas, biscoitinhos amanteigados, preparados de forma artesanal há 55 anos. Na hora do almoço, serve pratos montados a partir de opções de saladas, carnes, massas e molhos. Para quem adora doces, a especialidade da casa é o Mil-Folhas. A sobremesa é montada no momento do pedido, garantindo uma massa fresca e crocante.

 









Cultura

Centro Cultural Banco do Brasil (1º de Março, Centro) – Quem aprecia arte deve passar por lá. Além de exposições gratuitas, o CCBB tem dois teatros, quatro salas para mostras, biblioteca com mais de 100 mil volumes em acervo informatizado, auditório, salas de vídeo e cinema. Erguido em 1880, o prédio do CCBB já foi sede do Banco do Brasil e da Associação Comercial do Rio de Janeiro. A partir de 1989 ganhou status de centro cultural.


Livraria da Travessa (Visconde de Pirajá, Ipanema) – Aberta em 1975, em 1983, tornou-se uma das principais importadoras e distribuidoras de livros do Rio. A Livraria da Travessa tem de tudo, mas é especializada em livros de ciências humanas que vão desde a literatura até sociologia e comunicação. O ambiente é ótimo e muito convidativo para leitura. A cafeteria da livraria também é uma atração à parte.



Estação Botafogo e Unibanco Arteplex (Voluntários da Pátria e Praia de Botafogo, respectivamente) – Nestes dois cinemas, principalmente o Estação, pode-se assistir a filmes que não estão no circuito comercial, mas que são sucesso de crítica em todo o mundo. Para quem curte cinema e cansou dos blockbusters, nada melhor que ver um filminho nos dois.


Oi Futuro (Dois de dezembro, Flamengo) - Antigo Centro Cultural Telemar, o Oi Futuro abriga o Museu das Telecomunicações que incorpora as mais avançadas tecnologias e tendências museográficas do século XXI para contar a aventura da comunicação humana. Lá, também há exposições temporárias sempre priorizando as experiências sensoriais dos visitantes. O espaço cultural ainda conta com galerias, teatro, biblio-tec, infomúsica e cyber café.

Barzinhos/Restaurantes


Lapa 40 Graus (Riachuelo, Lapa) – Samba, rock, pop, gafieira, chope gelado e sinuca. O lugar traduz bem o espírito festeiro do carioca e a vocação boêmia da Lapa. A casa está sempre lotada. Ninguém quer perder a chance de conhecer esse barzinho, relativamente novo, que trouxe a diversificação de estilos para um só ambiente.



Estrela da Lapa (Esquina da rua do Lavradio com a Mem de Sá, Lapa) – É palco de shows que alternam o chorinho, o blues e a black music. Tem pista de dança, boa bebida e comida de qualidade. A programação da Estrela da Lapa começa com happy hour, às 18h, seguida dos shows que começam às 21h. À meia-noite a pista de dança é liberada.




Odorico Bar (Voluntários da Pátria, Botafogo) - O atendimento é bom, os petiscos são gostosos e tem o melhor chope escuro da cidade. Próximo dos cinemas Estação Botafogo e Espaço Unibanco, o Odorico Bar fica num pequeno salão com balcão de madeira, TV de plasma e luminárias retrô. Quem quiser ainda pode ficar nas mesinhas dispostas na calçada.



Manoel & Juaquim (Almirante Tamandaré, esquina com a Rua do Catete, Flamengo) – O letreiro de neon já é marca registrada do bar. A unidade do Flamengo é o maior da rede Manoel & Juaquim e também o único a oferecer chope preto no cardápio. Os petiscos seguem a linha da culinária portuguesa com o toque carioca. O bolinho de bacalhau é uma delícia e o ambiente muito agradável.


Miam Miam (General Góes Monteiro, Botafogo) – Ambiente descontraído e aconchegante, com design moderno e um ar “retrô chique”. É um ótimo restaurante para ir com os amigos ou para curtir a dois. O Miam Miam serve comida na linha comfort food.




Churrascaria Porcão (Ipanema) – Sei que churrasco é com gaúcho, mas até conhecer esse restaurante não achava que ele era “lá essas coisas”, mas é. O atendimento é muito bom e as opções do cardápio são diversificadas. Sim, já comi a tradicional picanha feita na brasa dos amigos do sul, mas, lá, a carne também não deixa a desejar. Tom Cruise e Katie Holmes aprovaram.




Nik Sushi (Garcia D’Ávila, Ipanema) – O Nik Sushi superou todos os restaurantes japoneses que já conheci. A comida é excelente e até o molho shoyo parece ter algo especial. Quem gosta de comida japonesa não deve deixar de ir. Sugiro que não deixem de provar o salmão Ipanema (com molho teryiaki e farinha de amendoim) e o tartare de atum temperado, além dos tradicionais sushis, sashimis e temakis da casa.



La Trattoria (Fernando Mendes, Copacabana) - La Trattoria é uma charmosa cantina italiana com um jetinho bem brasileiro, no coração de Copacabana. São mais de 30 anos de história e muitas pastas. O restaurante fundado pelo italiano, Mario Pautasso, é até hoje administrado pela mesma família. Sua especialidade são as massas com funghi tartufado.




Ráscal (Lauro Müller, Shopping Rio Sul, Botafogo) - A rede de restaurantes é paulista, mas chegou no Rio de Janeiro, em 2006 , e já conta com três unidades na cidade: Barra, Leblon e Botafogo. As opções do cardápio são variadas: massas artesanais, saladas, bruschettas, pães, queijos e receitas frias como o cuscuz marroquino de legumes, o tartare de salmão, o atum malpassado ao teriyaki e os aspargos grelhados. Assados no forno à lenha, pizzas e calzones são a atração da casa e servidos tanto no almoço quanto no jantar. A carta de vinhos do estabelecimento também é bem selecionada e a decoração segue o estilo das antigas vilas italianas.




Zacks (Rua México, Centro) - O Zacks é um restaurante/lanchonete temático dos anos 50/60. Sua decoração traz fotos de artistas, músicos e fatos americanos que marcaram essas décadas. É uma ótima opção de restaurante para quem está de passagem pelo Centro. Clima descontraído e diferente das demais casas especializadas da região.









Oui Oui (Rua Conde de Irajá, 85, Humaitá) - Outro restaurante da Chef Roberta Ciasca. O Oui Oui se difere do irmão Miam Miam por se tratar de um lugar mais descontraído e ideal para ir com amigos, para compartilhar as diversas opções do cardápio, servidas em pequenas porções, as famosas 'tapas'.






Yumê (Pacheco Leão, Jardim Botânico) - O Rio de Janeiro tem ótimas opções de restaurante japonês. O Yumê é uma delas. Ele tem um dos mais charmosos ambientes que conheci. Lá, é possível jantar à luz de velas, sobre uma piscina de carpas, e ainda contemplar as estrelas pelo teto de vidro. As opções de comida são variadas, seguindo a tradicional cozinha japonesa. A casa tem ótimos pratos quentes. Destaque para o Ebi no harumaki (Rolinho primavera com queijo catupiry e alho poró, assado no forno), que acompanha molho agridoce, e para o Shitaki recheado com salmão cru. As duas entradas abrem o apetite, dando vontade de voltar várias vezes só para provar as outras iguarias do cardápio!

Banana Jack (Rua Jangadeiros, Ipanema) - Outro bar temático da cidade, que lembra o estilo do Outback. O Banana Jack parece uma típica casa de estrada americana, com decoração moderna. As opções do cardápio são generosas, dando destaque aos hambúrgueres. Uma das grandes atrações da carta de bebidas é o Banana Jack Bier, inusitado chope de banana (sim, você não leu errado, é banana mesmo!). Vale provar.

Rota 66 (Conde Bernadotte, Leblon) - A casa é especialista em culinária Tex-Mex. Destaque para o combo tex, com tiras de filé-mignon marinado no shoyu, tiras de filé de frango marinado na cerveja, linguiça calabresa defumada acebolada, batata frita com chilli em pó, molho barbecue e cesta de pão. Não dá para esquecer dos famosos tacos mexicanos, acompanhados por um chopp bem gelado.














Matsuki (Conde Bernadotte, Leblon) - A especialidade do restaurante é a comida oriental contemporânea. Os pratos principais passam por influências indianas, tailandesas, coreanas e chinesas. Para os tradicionalistas, o cardápio conta também com opções de combinados, yakissobas, makimonos, temakis e rolinhos com variedade de recheios. O restaurante é bem pequeno, mas bem charmoso e está entre os meus preferidos do Rio.

Zazá Bistrô (Joana Angélica, Ipanema) - Comida contemporânea com toque oriental. Provar os pratos da casa é fazer uma viagem por diversos sabores. A decoração é um caso à parte: alegre e ao mesmo tempo 'zen'. O salão superior é ideal para casais, que podem jantar à meia luz. A variedade de drinks também é um atrativo. A carta de vinho foi elaborada pelo somelier Paulo Nicolay, com sugestões de Johnathan Nossiter, em harmonização completa com os pratos.











Lembrancinhas

Feira Hippie (Praça General Osório, Ipanema) – Desde 1968, esta feira atrai cariocas e turistas do Brasil e do mundo. Todos os domingos, dezenas de artesãos vendem suas mercadorias nos stands da feira. Um dos melhores lugares no Rio de Janeiro para comprar lembrancinhas da cidade, artesanato, arte contemporânea, bijuterias e bolsas.


Shopping

Botafogo Praia Shopping (Praia de Botafogo) – A atração deste shopping é a varanda do último andar. De lá, pode-se apreciar um cenário belíssimo: a Enseada de Botafogo, com o Pão e Açúcar de pano de fundo, além do Aterro do Flamengo. Ótimo, não?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Festival Varilux de Cinema Francês


Dica para aqueles que admiram a arte cinematográfica da terra dos irmãos Lumière: será realizado, de 2 a 10 de junho, o Festival Varilux de Cinema Francês – 2010, evento organizado pela Unifrance com apoio da Embaixada da França no Brasil e da Delegação das Alianças Francesas.

O festival, que irá exibir dez recentes produções francesas, será realizado em nove cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza.

Para ter acesso à lista completa de filmes e à programação do evento, clique aqui.