domingo, 28 de junho de 2009

Atualização da listinha de filmes



· Coraline e o mundo secreto ****
· A Garota ideal****
· Ele não está tão afim de você***
· Star Trek (Novo Jornada nas Estrelas)***
· Instintos Primitivos****
· Che (parte 1)***
· Quem quer ser um milionário?***
· O curioso caso de Benjamim Button***
· Amor em cinco tempos****
· As Brumas de Avalon****
· Tudo sobre minha mãe ****
· Volver ****
· Gattaca****
· Sexo com amor***
· Antes só do que mal casado***
· Manual do amor****
· Awake***
· O método Gronholm ****
· Réquiem para um sonho ***
· Geração Prozac ***
· Stardust ****
· Irina Palm ***
· Scoop - o grande furo ****
· Homem de ferro ***
· Vermelho como o céu ****
· Na cama *****
· O despertar de uma paixão ***
· Medos privados em lugares públicos ****
· O labirinto de fauno ****
· O orfanato ****
· Adeus, Lênin! ***
· 4 meses, 3 semanas e 2 dias ***
· Ingma Bergman (Mônica e o Desejo; A Fonte da Donzela; Sétimo Selo; Persona e Cenas de um Casamento) *****
· O grande chefe ****
· Dogville *****
· Manderley *****
· Apocalypto ***
· A lenda de Beowulf ***
· Quebrando a banca ***
· O caçador de pipas ***
· Tropa de elite ***
· Invasão de privacidade ***
· Déjà vu ***
· Anatomia ***
· Fonte da vida ****
· O grande truque ****
· O ilusionista ****
· Os infiltrados ****
· Valente ***
· Invasões bárbaras ***
· Maria Antonieta ***
· Meu nome não é Johnny ***
· Ó pai Ó ***
· O passado ***
· Pecados íntimos ***
· Pequena Miss Sunshine ***
· Piaf - um hino de amor ****
· Vanilla Sky ****
· O ultimato Bourne ****
· Geração fast food ***
· Infância roubada ***
· A vida dos outros ****
· Time (Sigan) ****
· Em nome de Deus ****

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Receita de bolo não surpreende mais



Estava com uma boa expectativa em relação ao filme “A Mulher Invisível”, de Cláudio Torres. Só não estava maior que a minha empolgação por “Olga”, surgida logo após assistir ao trailer do longa-metragem no cinema, mas que na “hora H” me decepcionou muito (parecia novela mexicana tamanho o dramalhão). Há alguns anos, comecei a dar uma outra chance ao cinema tupiniquim e tive agradáveis surpresas como “Meu nome não é Johnny” e até mesmo “Tropa de Elite”. Mas, infelizmente, tenho que dizer que o roteiro brasileiro ainda tem muito que progredir. O cinema europeu está bem na frente, sem falar nos próprios colegas da América do Sul que fazem filmes belíssimos, provando que não é preciso muito dinheiro e efeitos especiais e sim uma boa estória para contar.



Os atores eram bons (com uma ou outra exceção), o enredo era interessante e o trailer vendia a estória muito bem. Apesar disso, “A Mulher Invisível” não me agradou. Esperava ver um enredo inovador e interessante, mas na tela, todos os elementos que citei se perderam. O que vemos, ao contrário, é na verdade um emaranhado de clichês embalado num ritmo “açucarado” das comédias românticas.



Selton Mello mostrou mais uma vez que é um excelente ator juntamente com Fernanda Torres e Vladmir Brichta. Os três têm um timing impressionante para comédia, entretanto, o trio não foi suficiente para salvar o filme. Já Luana Piovani, apesar do tempo de exposição elevado, não foi forçada pelo roteiro, tendo uma interpretação muito aquém dos demais, parecendo mais um objeto de adorno. A impressão que deu é que ela só precisava estar, lá, mostrando o corpo.



Em “A Mulher Invisível”, ela é Amanda, vizinha do controlador de tráfego Pedro (Selton Mello), um marido dedicado e carinhoso, um exemplo de romântico incurável. Após separar-se da sua mulher, Marina (Maria Luísa Mendonça), que está grávida de outro, Pedro entra numa profunda depressão. Depois de algumas tentativas frustradas de encontrar uma pessoa que faça reacender sua vontade de casar, ter filhos e envelhecer junto, ele acaba desistindo de a procurar.

A decisão muda quando Amanda bate na sua porta, a vizinha que ele jamais vira e que parece ser a personificação do imaginário masculino em se tratando de mulheres. Depois de conhecê-la, ele acredita que encontrou a companheira ideal até que, mais tarde, seu melhor amigo, Carlos (Vladimir Brichta), o avisa que a namorada só existe em sua imaginação. O que Pedro não sabe é que outra vizinha, Vitória (Maria Manoella), que é de carne e osso, acabou se apaixonando por ele.


A partir daí, é uma sucessão de altos e baixos, com boas cenas e outras nem tanto. Depois de 50 minutos temos a impressão de que o filme se esgotou e que já foram gastas todas as piadas e situações engraçadas, fazendo com que olhemos o relógio a cada 10 minutos torcendo para o desfecho final. O que parece é que os diretores brasileiros preferem não arriscar, usando aquela mesma receita de bolo que deu certo em alguns filmes, mas que hoje dificilmente surpreende positivamente alguém.

FICHA TÉCNICA



(BRASIL, 2008)


Gênero: Comédia, Romance
Duração: 105 min
Diretor(es): Cláudio Torres
Roteirista(s): Cláudio Torres, Adriana Falcão
Elenco: Selton Mello, Luana Piovani, Vladimir Brichta, Maria Manoella, Fernanda Torres, Paulo Betti, Maria Luisa Mendonça, Lúcio Mauro.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Diploma não vale mais nada

Fomos diminuídos em nossa profissão. Corremos o risco de não termos o piso salarial respeitado. Foram 40 anos de conquistas jogadas no lixo e quatro anos de estudo jogados fora. Foi tempo, dinheiro e sacrifício de muitos que agora não têm o devido reconhecimento.

Fim do diploma de jornalista: retrocesso profissional e político

Luiz Gonzaga Motta
(Fonte: Portal EcoDebate)

O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira, 17 de junho, pela não obrigatoriedade do diploma universitário para o exercício da profissão de jornalista. Assim, qualquer pessoa, independente de sua formação, poderá exercer o Jornalismo, mesmo que tenha apenas curso primário. Pior ainda, as empresas jornalísticas poderão contratar e colocar nos cargos de repórter ou editor os seus afilhados pessoais, compadres e apadrinhados políticos, independente do preparo da pessoa para a responsabilidade destas funções.

A quem interessa o fim da exigência do diploma de jornalista? Os méritos do diploma para a profissão do Jornalismo e para a sociedade são tantos, e tão óbvios, que é difícil imaginar razões coerentes para acabar com ele.

O argumento contra a reserva de mercado não cabe. A legislação em vigor não é exclusiva. Quem não é formado em Jornalismo, como médicos, engenheiros, advogados e outros profissionais, pode escrever regularmente artigos sem nenhuma restrição. Pode manter colunas, apresentar um programa de TV, debater neste programa, criar blogs etc. A legislação não é restritiva. É só conferir a diversidade de conteúdos que existe hoje na mídia brasileira. Todas as outras profissões liberais exigem formação específica. Por que o Jornalismo seria exceção?

A liberdade de expressão também não é argumento contra o diploma. Basta abrir qualquer jornal ou revista, ligar a TV em um canal qualquer ou acessar os portais da internet para ler ou assistir a livre expressão de ambientalistas, ruralistas, religiosos, agnósticos, militantes radicais ou conservadores. Tem de tudo. Por conta da legislação atual, ninguém deixa de se expressar livremente. O mercado de idéias nunca foi tão livre, fértil e plural neste país. A exigência do diploma nada tem a ver com restrição à liberdade de expressão, portanto.

Se as escolas proliferaram e algumas delas têm qualidade suspeita para formar bons jornalistas, colocando no mercado profissionais desqualificados, o remédio não é acabar com o diploma. É preciso monitorar os cursos, aprimorá-los, avaliá-los periodicamente e fechá-los em caso de reincidência. Mas, a exigência do diploma nada tem a ver com a má qualidade de muitos jornalistas. Cursos de Direito foram recentemente mal avaliados, mas ninguém sugeriu acabar com exigência do diploma de advogado por causa disso. A má qualidade não decorre da exigência do diploma. Não vale enfiar a cabeça no buraco, como um avestruz.

Aparentemente, só empresas provincianas, familiares ou pouco profissionais têm interesse no fim do diploma. Isso daria a elas liberdade para empregar parentes, afilhados e compadres, sem formação. Talvez o fim do diploma possa ser também útil a algumas empresas de fachada moderna, mas interessadas no enfraquecimento da profissão para reduzir salários e manipular as relações empregatícias. Argumento mesquinho e arcaico. Como se fosse justificável hospitais e clínicas contratarem práticos da saúde no lugar dos médicos e dentistas formados para pagar a eles salários menores. Ou, se pudéssemos voltar ao tempo dos rábulas, para substituir os advogados formados.

A profissão de jornalista foi abastecida nos últimos 40 anos pelos cursos universitários, uma conquista da categoria e da sociedade. Nas últimas décadas, o Jornalismo brasileiro ganhou qualidade com a existência das escolas e a exigência do diploma. A maioria dos grandes nomes do Jornalismo brasileiro, hoje, é formada em faculdade. Não é preciso enumerá-los.

O Jornalismo passa hoje por uma mudança radical. O jornalista é cada vez menos um técnico e cada vez mais um analista político e social. Com desenvolvimento da tecnologia multimídia e o avanço da democracia no país, o Jornalismo tornou-se o espaço público por excelência. O espaço de mediação democrática dos conflitos. As fontes tornaram-se atores políticos e sociais ativos. Profissionais capazes de interpretar os conflitos e lidar com a multiplicidade de fontes são formados pelas universidades, não pelas relações clientelistas.

Luiz Gonzaga Motta é jornalista, professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, responsável pela Secretaria de Comunicação da instituição e editor da revista de divulgação científica Darcy.

Restaurante Miam Miam - Comfort Food



Os bairros de Botafogo e Humaitá vêm se destacando no Rio de Janeiro por terem várias opções de restaurantes, bares badalados e casas noturnas. Alguns lugares como o Meza Bar, especialista em “tapas” (pratos sofisticados servidos em pequenas porções) ainda estão na minha lista de visitas, além do restaurante Oui Oui dos mesmos proprietários do Miam Miam. Este último, aliás, é a “matéria-prima” deste post. Um restaurante contemporâneo aberto em 2005, que faz muito sucesso aqui na cidade e usa o conceito de comfort food em seus pratos.

O tipo de comida servido nesses restaurantes já é tendência no mundo e há algum tempo vem conquistando o paladar dos brasileiros. A principal característica do comfort food é despertar sensações agradáveis traduzindo as boas lembranças da infância e a simplicidade da cozinha caseira. O diferencial está na utilização de produtos simples que, combinados, ganham um toque moderno. As receitas tradicionais são “repaginadas”, utilizando técnicas ou ingredientes novos. A idéia é fazer com que isso sirva como uma experiência gastronômica única. Afinal, não faria sentido sair de casa para comer a mesma coisa de lá, não é?

O Miam Miam é um ótimo lugar para ir a dois ou com amigos, embora tenha um detalhe importante que diminuiu a minha estima pelo estabelecimento e que compartilharei mais adiante. O restaurante está instalado num casarão, em Botafogo, da avó da chef e sócia do estabelecimento, Roberta Ciasca, formada pela Cordon Bleu e eleita revelação 2007 pelas revistas Veja Rio e Gula. O ambiente é realmente aconchegante, com um ar “retrô-chique”. Após subirmos as escadas para entrarmos no salão comprido, logo vemos o lounge com sofás, em que as pessoas podem comer, beber e conversar, enquanto aguardam uma mesa. Tem gente que fica até em pé, tamanha a procura pelo lugar. Uma dica é fazer reserva antes de ir para não correr o risco de se aborrecer com a espera.



Os móveis vão desde o design moderno ao dos anos 50, 60 e 70, muitos de fórmica, o que nos faz lembrar a casa das nossas próprias avós (lembrei da minha!). A iluminação não é exagerada, com luminárias penduradas no teto. Além disso, podemos comer embalados por um som bem suave. O interessante é que todos os móveis estão à venda. É só comprar e não é piada.

Eu e meu marido fomos ao restaurante com um casal de amigos queridos que também adoram experiências gastronômicas, então, melhor oportunidade não poderia haver. De entrada, pedimos bolinhos de carne com molho de mostarda e molho picante de tomate e gengibre. A partir daí, ficamos preocupados... Esperávamos algo diferente, o que de longe chegou a ser, entretanto, lembrei do tal conceito de comfort food... Realmente os bolinhos de carne me fizeram recordar a casa dos meus pais. O que pedimos, apesar de ter um nome diferente, não passava de uma simples almôndega. Almôndegas com molho à parte; esse poderia ser o nome do prato. Será que teríamos sorte na próxima escolha?



Para beber ele pediu cerveja imperial escura e eu uma margarita. A bebida estava boa, embora prefira as com frozen. Como prato principal, escolhemos bombons de filé mignon, gnocchi na manteiga de rúcula e farofa crocante. Apesar de não ser fã de rúcula e ter me arriscado pedindo o prato com a hortaliça, não me arrependi, pois seu gosto forte ficou atenuado pelo molho e o gnocchi de massa leve. O filé estava bem temperado e a farofa crocante uma delícia. Ela é feita com pão passado no processador e dourado no azeite, além de queijo. Tem um sabor bem marcante, mas que combina perfeitamente com os demais ingredientes. Nada pedi de sobremesa, apesar dos mini-churros com calda de doce de leite terem me tentado a noite toda... A recusa se explica: medo da balança.

A experiência foi boa, a comida é ótima e a apresentação dos pratos também agradou, mas o detalhe que deixou a desejar foi o atendimento. O garçom foi um tanto deselegante quando, depois do cafezinho, convidou-nos para sairmos da mesa e ficarmos no lounge sem que houvesse lugar para nós, o que acabou fazendo com que tivéssemos uma má impressão do restaurante. De 0 a 10, dou ao Miam Miam nota 7. Está na média, mas ainda tem o que melhorar, afinal, atendimento é um dos quesitos que mais influenciam na volta do cliente a um estabelecimento e eu ainda estou em dúvida se retornarei.

Curiosidade:
Miam Miam é uma onomatopéia em francês para comida gostosa. Equivale ao nosso Nham Nham ou ao inglês yummy.

Endereço:
Rua General Góes Monteiro, 34. Botafogo.
Tel: 21-2244-0125.


Site:
www.miammiam.com.br

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Crônica do Jabor



Mulheres com mais de 30

A medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, vai fazer alguma coisa que queira fazer...

E geralmente é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Elas não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.

Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem... Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Mulheres mais velhas são diretas e honestas.

Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!

Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça... Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada e sexy, existe um careca, pançudo em bermudões amarelos bancando o bobo para uma garota de 19 anos...

Senhoras, eu peço desculpas! Para todos os homens que dizem: "Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê?

"Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!". Nada mais justo!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Voyages Extraordinaires


Até o dia 19 de julho, os cariocas têm a oportunidade de visitar a exposição Yves Saint Laurent - Voyages Extraordinaires, no Centro Cultural Banco do Brasil, que reúne 50 figurinos completos das coleções criadas e inspiradas em viagens feitas por Yves Saint Laurent a países como Espanha, Marrocos, Rússia e Índia.

A mostra retrata o espírito vanguardista do estilista que colocou em pauta em suas criações tendências folk e de etnia antes mesmo que elas fizessem parte do que vemos nas passarelas do mundo fashion. O evento faz parte das comemorações do Ano na França no Brasil e a curadoria é da Fundação Pierre Bergé Yves Saint Laurent.

Os figurinos estão sendo expostos em manequins projetados pelo próprio estilista. A mostra apresenta também 20 fotos, 30 croquis originais, dois vídeos, uma entrevista e uma montagem do último desfile no Centro Georges Pompidou, em 2002. O estilista francês faleceu em junho de 2008, em Paris, aos 71 anos de idade.

Rock in Rio no Rio!



Com agradável surpresa li uma matéria sobre a nova edição do Rock in Rio, um dos principais festivais de música do mundo. Apesar de inicialmente o evento ter sido pensado para ser realizado em 2014, o organizador do festival, o empresário Roberto Medina, disse à Folha Online que por sugestão da Prefeitura do Rio o evento deverá ser em 2011, devido a Copa do Mundo que será justamente em 2014.

De acordo com o empresário, a prefeitura carioca já está avaliando as condições da Cidade do Rock. Ele diz ainda que quer dedicar três noites do Rock in Rio ao pop rock, uma ao metal e outra ao indie. Cada noite conduzirá um estilo musical com várias tendas e atrações, assim como foi na edição anterior em 2001.

Ao longo da sua história, o Rock in Rio teve 7 edições, três no Brasil, três em Portugal e uma em Espanha. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madrid.